Caminho de Sangue

terça-feira, 20 de novembro de 2012



Vês! Sobre teu sono pungente
Cai do céu os cristais da vida
O anjo da morte, que decadente
Enegrece tua alma adormecida

És belo, és jovem! Te leva ao fim
Falácias de um rei que servil acorda
Nas nuvens, as crianças, sopram um clarim
Da sombra de Hades, tão morta

Os sonhos diáfanos desmentem
A realidade que guarda o horror
Os teus olhos mais nada sentem

Tua vida separa-se da dor
Quem sabe, até, cubra-te o amor
E os caminhos de sangue te alentem


Heitor Villa
in Poesias Vermelhas
 




3 comentários:

  1. Ai, que triste e pesado esse poema... Fala justamente sobre a morte e a libertação da dor por meio dela. O autor deveria estar sofrendo muito pela perda de alguém, provavelmente, da amada.

    Não gosto muito de comentar poemas, mas alguns são tão... como eu posso dizer... intensos. Esse é o caso.

    Beijos,

    Isie Fernandes - de Dai para Isie

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