"Precisava conversar com alguém hoje. Quero dizer, não com alguém, com
você. É que eu descobri uma coisa. Não sei se ‘descobrir’ é a palavra
certa, pois o que irei te contar já sei há muito tempo. Tentei ignorar,
esconder. Não deu. Eu poderia falar isso na sua cara, mas resolvi
escrever uma carta. Sou o tipo de pessoa que prefere guardar o que sente
para si mesma, talvez por orgulho, covardia; por isso que, quando
conversamos, não demonstro meus sentimentos. Posso parecer fria, mas é
só porque não acho um jeito de me declarar. Bem, eis aqui minha
declaração: eu te amo.
Você certamente se assustará quando ler essas
palavras, porém saiba que te amo desde que o conheci, há quatro meses
atrás. E, gradualmente, no decorrer do tempo, fui me cativando mais e
mais por ti. Esse amor é tão forte dentro de mim que chega a dar medo.
Medo de sofrer, me decepcionar. Contudo, vou arriscar. Uma vez eu lhe
disse que gostava muito de ser sua amiga. Mentira. Quero ser mais que
isso, quero ser sua amante, sua namorada, sua paixão. O que acontecer
depois que você ler essa carta não importa; meu coração é seu, pode
fazer o que quiser com ele: quebrá-lo ou deixá-lo feliz.
P.S.: Serei sempre sua."
13/12/11, Elaine Rocha
*imagem:Google
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