Admito que queria tê-lo
completamente dentro de mim. Até nossos corpos se encharcarem na mais pura
forma de amor, uma repetição das imagens que tenho em minha mente.
Ver o prazer refletido em seus
olhos, sentir suas mãos me estimulando e doar minha inocência a você me dariam
uma satisfação tão completa que eu esqueceria os meus medos. Só te abraçaria e
me entregaria sem reservas, como uma boa aluna prestes a ficar má.
Nossa dança duraria a noite
inteira e eu aprenderia os seus passos ou criaria novos. Impregnada da sua
pele, decoraria seu cheiro de homem nu. Toda a excitação traria mais excitação,
uma casa feita somente de desejo.
E você se enroscaria em mim antes
de penetrar-me, apalpando, mordendo e tocando minhas partes mais sensíveis,
para em seguida eu fazer o mesmo. Quando a dança chegasse ao último passo,
estaria esgotada, transbordando em algo que nem sabia conter.
Meu corpo tornar-se-ia, assim,
uma extensão do seu.